quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Palavras

SONHO TEMPORAL

No vidro embaçado, rabisco teu nome.
Que passatempo tolo de menino - moleque;
passeia o dedo pela janela gelada,
vendo, através dela, teus pés perfeitos
pisando em poças que cavamos.
Na minha vida risco teu nome.
Que tortura má de homem - criança;
afoga com lástimas a mágoa criada,
para ver distante aqueles mesmos
pés perfeitos que pisavam em
poças que cavamos.

Um comentário:

tremole_group disse...

Ei ei ei , soberbia poesia! solo son Palabras y muy buenas!

Un Saludo!