Recordações
Aquele menino brincando não sou eu.
Jaz em minha memória aquela alegria inocente,
aquela pureza, aquela esperança.
Talvez, por isto, eu me sinta desnorteado, vazio;
perdido entre os dias me aturdindo,
qual vendaval indomável.
Estendo a mão na frágil esperança de recuperar
um pedaço importante de mim.
Esforço-me inutilmente;
não sou mais quem fui.
Restam-me lembranças fugitivas e
um sabor agridoce de saudade.
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