quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Palavras

PEDIDO

Vejo o teu amor ser algo que me liberta.
Antagonismos.
Liberta e, simultâneo, aprisiona.
Não. Não me prenda a isto.
Deixe-me querer-te livremente,
ao invés de me fazer pensar que te desejo.
Livre-me dos deveres diários, destes beijos sem gosto,
destes toques sem tato, destas palavras sem nexo.
Permita-me cobiçar teus seios, tua bunda, teu sexo sequioso,
tuas coxas trêmulas, teu corpo arfante, à hora do meu desejo.
Quero presenteá-la com flores quando meu sorriso pedir.
Quero seduzir-te ao som de uma música
(que acabará nos marcando),
embriagar-te com champagne,
os corpos estirados em lençóis revoltos,
no momento que a vida assim quiser.
Mas, por vezes, tudo isto parece tão distante e impossível...

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