EM NOME
Uma tortura beijando tua boca.
Meu nome.
Nunca o sussurre em vão, pois, terás em ti a sensação de uma blasfêmia.
Meu nome em tua boca é santo, não o desonre então com tuas palavras sujas,
teus sentimentos fugazes,
esta tua pífia maneira de querer ser algo que jamais terá alma.
És tola, e, em tua tolice, matas tantas coisas puras;
ficas, após, tão suja e vazia que, por vezes me penalizo.
Talvez sejas um pobre espírito que vagará eterna atrás de um mínimo de perfeição.
Mas, por vezes, quanto encanto na imperfeição.
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