CONQUISTA
Mal sei o que esta mulher espera
para fazer - me dela.
Talvez não saiba que meu corpo anseia
pela mornidão de seus seios.
Espero - a e, nesta tortura,
vejo - a tirar - me o corpo e
devorar - me a alma.
Faça disto poemas em brancos papéis,
em brancas luas, em brancas loucuras e
leva - me por aí - fico ao teu sabor - e
quando ver - me impotente diante de ti,
abraça - me inapelavelmente, e
deste abraço que é teu,
junte corpo, junte alma e
faça de tudo um pequeno pedaço de universo.
Março/1994
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