SOBRE AS DÚVIDAS
Minhas dúvidas são corrosivas, ácidas,
filhas de minha humanidade.
Feridas expostas à mente, fétidas, apodrecendo, ardendo,
tornando- se retratos meus.
Minhas dúvidas são minhas,
possuem minhas marcas e minha insanidade.
Minhas dúvidas são vagas, inatingíveis,
coisas de meu cérebro ocioso;
absorvem um pouco de incoerência e
minha ânsia de não viver.
Junho/1992
Um comentário:
Paulo, bom dia!
Jà que fazem surgir belos poemas como esse, então... um viva às dúvidas!
Um abraço, Poeta!
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